sábado, 8 de junho de 2013

pai.

Estás longe de mim, dela, dele, estás longe dos que desde sempre te deram a mão e te fizeram perceber que nem sempre podemos fazer o que queremos. Quarta-Feira, dia 3 de Março, pela última vez que te vi, não sei explicar o que senti, uma mistura de raiva e tristeza, raiva pelo facto de teres de ir para longe de mim, da tua menina. Não te censuro no fundo foste lutar por mim, pela mãe e pelo mano. Dói ter-te longe, e eu nem sei explicar o que sinto quando falo contigo. Tenho saudades de quando chegavas a casa e contavas-me o teu dia, tenho saudades até de quando discutias comigo, pois, é nas alturas que damos valor até as coisas mais irrelevantes. Espero dias, noites, pelo dia em que te vou voltar a ver e pelo dia em que o abraço seja de alegria por te poder voltar a tocar e não pelo último que te dei de despedida. Para mim, ires lutar pelas nossas vidas longe daqui, foi a melhor prova que me podias dar. Eu tenho a mãe, tenho os meus amigos, tenho os tios e os meus padrinhos, e tu? Estás ai sozinho, sem teres ninguém para desabafar, e é isso que mais me custa é saber que se provavelmente as coisas tivessem sido diferentes tu estarias aqui. Segunda faço anos, 15 já viste como cresci? Vai ser o pior aniversário de toda a minha vida, longe de ti e do mano não sei, vai ser horrível. Falta menos de 2 meses para nos vermos, e espero todos os dias por isso. Amo-te pai.

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